Paulo Roberto

Sou especialista em Cloud, DevOps e Segurança com mais de 8 anos de experiência, atuando como SRE/DevOps Engineer e Cloud Security na AWS. Possuo 6 certificações AWS (incluindo DevOps Engineer - Professional e Security - Specialty) e experiência comprovada em redução de custos (mais de $100 mil/mês), automação com Terraform, CloudFormation e Python, e implantação de ambientes seguros e escaláveis. Também sou certificado em Ethical Hacking (Exin) e ajudo empresas a alcançarem estabilidade, performance e segurança em seus ambientes cloud.

Certificações AWS Guia Completo: Minha Jornada, Dicas e Como Começar

Evolução dos níveis de certificação Certificações AWS: Vale a Pena Investir? Se você trabalha ou quer ingressar na área de tecnologia, provavelmente já ouviu falar sobre certificações técnicas. Elas se tornaram uma forma cada vez mais reconhecida de validar conhecimentos em determinada tecnologia, ferramenta ou plataforma. Um dos exemplos mais relevantes do mercado atual são as certificações da AWS (Amazon Web Services), que têm atraído profissionais de diferentes níveis de experiência e de várias áreas da TI.     Muita gente associa a obtenção de uma certificação com uma garantia automática de sucesso profissional. Porém, assim como uma graduação, a certificação por si só não garante resultados. O que realmente faz diferença é o seu esforço, dedicação e capacidade de aplicar o conhecimento na prática.     Em outras palavras: o papel da certificação é validar o que você sabe. Mas se você não consegue aplicar esse conhecimento em situações reais, o diploma perde completamente o seu valor.     Meu Início na Área de TI e com as Certificações AWS Minha jornada na área de TI começou oficialmente em 2015, quando entrei em um curso técnico no Senac RJ. Desde cedo, entendi que as certificações poderiam ser uma excelente oportunidade de abrir portas no mercado de trabalho. Na época, eu ainda estava explorando diferentes caminhos dentro da TI, mas já tinha a sensação de que o aprendizado validado por provas e exames formais seria uma forma de me destacar.     Com o tempo, direcionei minha carreira para a área de Cloud Computing, um campo que já mostrava sinais de crescimento acelerado e que hoje se consolidou como um dos mais promissores da tecnologia. No final de 2018 consegui meu primeiro estágio totalmente voltado a ambientes em nuvem na AWS, e foi nesse momento que realmente comecei a mergulhar de cabeça nesse universo.     A empresa onde estagiei incentivava os colaboradores a buscar certificações, justamente porque isso aumentava o domínio sobre os assuntos tratados no dia a dia. Esse incentivo foi fundamental para que eu tomasse a decisão de me preparar para a minha primeira prova oficial da AWS.     Vale lembrar que, na época, todos os exames eram aplicados em inglês, o que representava um desafio adicional. Eu ainda não tinha tanta familiaridade com a língua, mas não deixei isso ser um impeditivo. Fiz aulas particulares, estudei com muito foco e utilizei o AWS Well-Architected Framework não apenas como material de estudo técnico, mas também como recurso para praticar o idioma.     Do zero até conquistar a primeira certificação, levei cerca de 8 meses de preparação. A minha primeira conquista foi a AWS Certified Solutions Architect – Associate, um marco que mudou completamente minha forma de enxergar minha carreira.     Por Onde Começar com Certificações AWS? Se você está pensando em iniciar sua jornada de certificações, o primeiro passo é avaliar qual exame faz sentido para o seu momento atual e para os objetivos da sua carreira.   A AWS organiza suas certificações em quatro níveis principais: Foundational Associate Professional Specialty No site oficial você encontra todos os detalhes atualizados: aws.amazon.com/pt/certification.   Minha Dica Pessoal Na minha trajetória, comecei direto no nível Associate, porque já tinha alguma experiência prática. No entanto, anos depois, acabei realizando também a prova Cloud Practitioner (Foundational), justamente para validar minha compreensão dos conceitos básicos. Se você está iniciando agora, recomendo fortemente começar pela AWS Cloud Practitioner. Essa certificação oferece uma visão geral sólida sobre os principais serviços, conceitos e práticas de nuvem. Além disso, ao ser aprovado em qualquer exame da AWS, você recebe um voucher de 50% de desconto para a próxima prova, o que torna o progresso mais acessível financeiramente.     Entendendo os Níveis das Certificações AWS 1. Foundational: AWS Certified Cloud Practitioner A certificação Cloud Practitioner é considerada a porta de entrada para o universo AWS. Ela é ideal para quem está começando e pode ser feita mesmo por profissionais sem background técnico.   Com dedicação, é possível se preparar em até 3 meses. O exame aborda conceitos como: Fundamentos da computação em nuvem. Principais serviços da AWS (EC2, S3, RDS, etc.). Noções de escalabilidade e elasticidade. Segurança e responsabilidade compartilhada. Precificação e modelos de suporte da AWS. Essa prova garante uma boa base para seguir em frente com confiança nos exames de maior complexidade.     2. Associate: Solutions Architect, SysOps e Developer O nível Associate representa o aprofundamento dos conhecimentos. Ele traz três opções de certificação, cada uma com um foco específico: Solutions Architect – Associate SysOps Administrator – Associate Developer – Associate A dificuldade aumenta consideravelmente em relação ao nível Foundational. As provas exigem não apenas conhecimento teórico, mas também experiência prática. Por isso, a recomendação é investir entre 4 e 9 meses de estudo, de acordo com o tempo disponível e sua vivência anterior com a AWS.   Nessa etapa, é essencial montar laboratórios práticos. A AWS oferece recursos como o Free Tier, que permitem treinar os principais serviços sem custo adicional. Essa prática ajuda a internalizar conceitos e entender o funcionamento real da nuvem.     3. Professional: Nível Avançado, mas Generalista As certificações Professional são o próximo degrau. Aqui, o nível de exigência é muito mais elevado, cobrando não apenas conhecimento técnico, mas também capacidade de analisar cenários complexos e tomar decisões estratégicas.   Atualmente possuo a AWS Certified DevOps Engineer – Professional, que foi a prova mais difícil que já realizei. Mesmo tendo feito uma certificação de nível Specialty em segurança, considero a DevOps Professional ainda mais desafiadora. O motivo é que as perguntas são amplas e exigem conhecimento sobre diversos serviços integrados. Além disso, os cenários apresentados simulam situações reais de ambientes de grande porte, o que aumenta a complexidade.   Entre as provas desse nível também está a AWS Solutions Architect – Professional, reconhecida como uma das certificações mais exigentes do portfólio. Embora eu ainda não tenha realizado essa prova, sei que ela é voltada a arquiteturas robustas, escaláveis e resilientes. Enquanto a DevOps Professional

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Otimização de custos na AWS: Guia simples em 2025

Controlar e entender a otimização de custos na AWS é uma habilidade desejada para quem quer crescer no universo da computação em nuvem. E olha, não precisa ser complicado. Às vezes, a impressão é de que monitorar gastos na AWS é lidar com milhares de detalhes ou perder horas com números, mas a verdade pode ser mais leve com o jeito certo de olhar os dados, criar alertas e agir rápido. Por que monitorar custos na AWS faz tanta diferença? A AWS tem muitas opções: computação, armazenamento, bancos de dados, inteligência artificial, redes… E cada serviço pode gerar custos previstos ou inesperados. Um serviço não deletado, uma configuração equivocada, ou até aquele teste fora do horário podem aumentar a fatura no final do mês. No entanto, sabendo usar as ferramentas certas e entendendo como funcionam os relatórios, é possível agir antes que um gasto vire surpresa. Eu mesmo já ignorei notificações, e depois fiquei olhando a conta subir com aquela sensação de “eu deveria ter olhado ontem”. Cuidar dos custos é cuidar do projeto e do bolso. Entendendo a base: como a AWS cobra? Antes de mais nada, é bom lembrar como a AWS calcula seus preços: Pagamentos são baseados no uso. Usou, pagou. Não usou, não paga. Alguns serviços têm cobranças por hora, outros por quantidade de dados transferidos, muitos cobram pelas duas coisas juntas. Serviços gratuitos podem virar pagos se você ultrapassar certas cotas. Parece direto, mas as combinações podem levar a valores altos se ninguém estiver olhando. E aí entra o papel do monitoramento. Ferramentas nativas de monitoramento de custos A AWS oferece algumas ferramentas principais para te ajudar a não perder o controle, de forma prática até para quem está começando, como mostra o AprendaAWS em seus conteúdos: AWS Billing Dashboard: O painel principal que mostra gastos atuais e históricos, além do que está provisionado. Cost Explorer: Um gráfico detalhado de onde vêm os seus gastos – por serviço, período, tags, conta ou região. Budgets: Permite criar limites personalizados de despesa e receber alertas se chegar perto ou ultrapassar. AWS Cost Anomaly Detection: Inteligência que identifica comportamentos fora do padrão e te avisa rápido se algo estranho surgir. Relatórios programados: Relatórios de uso e faturamento que podem ser salvos automaticamente no S3 ou enviados por e-mail. Como usar o Billing Dashboard no dia a dia O Billing Dashboard é, em muitos casos, o ponto de partida. Ele mostra resumo de gastos até o momento, estimativas do mês, últimas faturas e consumo previsto. Você pode filtrar por conta, período e até comparar com meses anteriores, percebendo tendências rapidamente. Pegue o hábito de acessar o painel pelo menos uma vez por semana. Não espere o fechamento do mês. Eu, por exemplo, deixo um lembrete nas terças – já virou rotina, quase como checar e-mails. O poder do Cost Explorer para diagnósticos rápidos Tem um aumento de gastos e não sabe de onde veio? O Cost Explorer é seu melhor amigo nessas horas. Ele permite: Verificar gastos por serviço, por dia ou por usuário. Filtrar por tags, facilitando encontrar aquela instância de teste esquecida. Criar gráficos, comparar períodos e exportar relatórios para Excel ou CSV. Separar custos por tags é algo que o AprendaAWS sempre recomenda. Com a tag certa, localizar os vilões dos gastos vira uma tarefa de minutos. Tags claras = custos claros.  Para conhecer mais como definir estratégia de tageamentom consulte o guia da AWS: link Três passos para nunca ser pego de surpresa Crie budgets para os principais centros de custo: Escolha valores de alerta (por exemplo: “me avise se passar de R$ 500”) e ative notificações por e-mail. Assim, ninguém é pego de surpresa. Automatize relatórios no S3: Configure o envio automático dos relatórios para um bucket S3. Eles podem ser consumidos por dashboards ou armazenados para análises futuras. Habilite o Cost Anomaly Detection: Ative detecção de anomalias para ser informado imediatamente se algo fora do normal aparecer. Um pequeno deslize pode ser notado no mesmo dia. Práticas simples para otimização de custos(sem perder tempo) Monitorar é importante, mas agir é ainda mais. Seguindo dicas rápidas que abordamos no AprendaAWS: Desligue recursos que não estão em uso (máquinas virtuais, bancos, discos, etc). Revise permissões e remova acessos de contas antigas. Aproveite modelos de compra como Reserved Instances, para uso previsível, e Spot Instances para testes e cargas variáveis. Monitore o consumo de transferência de dados – ele pode ser discreto, mas costuma crescer. Essas práticas, feitas com frequência, evitam o famoso susto na fatura. Economia não vem só com cortes, mas com decisões inteligentes. Dicas para quem já tem mais experiência Se você já tem uma equipe ou um ambiente maior, vale investir em: Monitoramento por tags e projetos: Cada projeto pode ser tagueado e seus custos analisados separadamente. Integrar às rotinas de DevOps: Coloque o controle de custos no pipeline. Faça uma parada semanal de análise dos relatórios junto com o time. Automatize desligamentos: Scripts de desligamento ou agendamento para ambientes de testes podem fazer milagres nas reduções da conta. Acompanhe alertas em tempo real: Conecte notificações a canais como e-mail, SMS ou aplicativos de comunicação para respostas imediatas. Como o AprendaAWS pode te ajudar ainda mais O objetivo do AprendaAWS é guiar usuários nesse processo. Seja para quem faz seu primeiro deploy, seja para quem gerencia múltiplos ambientes, monitorar custos é uma das formas mais rápidas de amadurecer na nuvem. Nossos conteúdos buscam desmistificar relatórios, automações e configurações de alertas, reduzindo o medo de lidar com números e dando mais confiança ao seu crescimento na Amazon Web Services. Conclusão Monitorar custos na AWS em 2025 é um hábito saudável, que não demora para trazer bons resultados. Uma rotina simples, com dashboards, alertas e revisão de recursos, já elimina riscos e pode gerar economias importantes mês a mês. Se você já sentiu aquele frio na barriga ao olhar uma fatura inesperada, sabe que se antecipar é bem melhor. Se quiser se aprofundar em técnicas, dicas práticas e recursos, continue acompanhando o AprendaAWS.

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